
Por muitas vezes, a estrada tortuosa se abria num grandioso vale, que não poderia nos reservar menos que maravilhas, a gente e os costumes. O ônibus passava por tudo aquilo com algazarra, mas não era uma algazarra ruim, e sim a confusão da descoberta, quando olhávamos para nós mesmos vemos que tudo aquilo faz parte de nosso rotina, e certamente nos sentimos contentes por saber que, de alguma maneira, fazemos parte de tudo aquilo, de toda aquela gente. Por isso, não visitamos estranhos, visitamos a nossa comunidade, pessoas tão encantadoras que até lamento não tê-las conhecido antes, com toda sua sabedoria, seus hábitos e até conhecimentos medicinais. Interessante saber que há pessoas que fazem da mata sua própria farmácia, gente que só clama que todo o seu tesouro cultural não seja jogado no lixo, como moedas gastas. Moedas o que vi, sim. Um verdadeiro tesouro escondido por trás das montanhas de Minas, um tesouro que vale mais do que qualquer joalheiro poderia avaliar; um tesouro que não é eterno e que, constantemente, faz o apelo para quem estiver predisposto, pelo menos tentar compreendê-lo e respeitá-lo.
Luiz augusto Fernando Guimarães
(Quero ser conhecedor desse tesouro que nem eu mesmo conheço, mas que me fascina só de imaginar, o quanto ainda existe para ser descoberto)...
Muito bom trabalho, moçada!!!! O laboratório de ciências da Marquês está com outra cara e outro ânimo. E tenho certeza que a vontade de aprender também...Parabéns prof Marcelo A. Alves pela revitalização do espaço de aprendizagem!
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