quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Projeto Escola Estrada Afora premia professora no Desafio "Professor Campeão"


            Professora Ana Paiva, mentora do Projeto Escola Estrada Afora, foi classificada em 1° lugar no Desafio "Professor Campeão" promovido pela FAI - Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação de Santa Rita do Sapucaí/ MG.





Resultado do Desafio Professor Campeão

Professora premiada, Ana Paiva, com o Professor José Cláudio Pereira

sábado, 5 de outubro de 2013

Projeto Escola Estrada Afora






Ana Maria de Paiva Alves e Silva
Professora de Português e Supervisora Pedagógica

           
I-        Justificativa

Os alunos da E.E. Marquês de Sapucaí estiveram muito envolvidos com a OLP - Olimpíada da Língua Portuguesa no ano 2012, ocasião em que muitos textos foram publicados no livro “Oficina do Lapidário” que é o produto final do Projeto Lapidar – www.projetolapidar.com.br – manifestando muito interesse pela temática ‘o lugar onde vivo’. E, à custa do entusiasmo pela pesquisa e euforia pelo sucesso desse projeto, o corpo docente, em reuniões coletivas, considerou producente a implementação de outro projeto que contemplasse um estudo mais apurado acerca do patrimônio histórico-cultural de Delfim Moreira-MG, já que os delfinenses pouco conhecem sobre suas próprias origens.
Em síntese, o município de Delfim Moreira, que localiza-se no Sul de Minas Gerais, nasceu em 1703, na cachoeira do Itagyba, com o nome de Paróquia de Nossa Senhora da Soledade de Itagyba ; possui uma população de aproximadamente 8.000 habitantes, distribuídos numa área territorial de 408,5 km2. Com a topografia predominantemente montanhosa, o centenário e histórico município abriga em seus rincões 37 bairros rurais, cuja população se dedica às atividades agropecuárias. Os nossos córregos descem apressadamente as encostas, chegam e fertilizam as lezírias do Rio Sapucaí e se encerram na Vila de Pantalete, entre os municípios de Paraguaçu e Três Pontas, quando se une ao Rio Verde e, juntos, formam um braço da Represa de Furnas. Aqui em Delfim Moreira ainda existem os túneis das minas de ouro do século XVIII, descobertas por Miguel Garcia Velho em 1703... O Município foi palco de uma das batalhas da Revolução de 1932 que deixou suas trincheiras e, em memória da família de um soldado, erigiu-se a Cruz das Almas; também foi anfitrião da Princesa Isabel e do conde D’Eu que aqui fizeram sua estada por duas vezes, em períodos de repouso. Durante décadas, foi o maior produtor mundial de marmelo ; a cozinha local criou um cardápio de pratos - doce, sopa, bombom e  geleias de marmelo. Aqui foi terminal de um ramal da estrada de ferro que deixou de herança o edifício da estação e o nome da cidade. Os nossos casarões históricos resistem ao tempo e teimosamente registram sua história.
Além disso, nossas florestas abrigam a diversidade da fauna e da flora da Serra da Mantiqueira.
As origens de algumas das famílias são obtidas naturalmente na evolução dos trabalhos. E todo esse patrimônio carece de um registro.
O Projeto “Escola Estrada Afora” vem atender a esse objetivo contemplando a transversalidade que propõe uma educação cidadã a partir dos elementos da história local e dos conteúdos escolares. Além do mais, as ações desse projeto que se pautam em conhecer, observar e analisar os bairros e regiões que compõem o município de Delfim Moreira-MG em seus diversos aspectos físico-geográfico e histórico-culturais, oportunizam o protagonismo juvenil e a prática empreendedora na educação.
Temas locais, como valorização do Patrimônio histórico-cultural, constituem-se como a transversalidade necessária nas escolas, segundo os PCN- Parâmetros Curriculares Nacionais. Por isso, oportunizar aos alunos a identificação das origens e da história de cada povoado, assim como a observação dos aspectos culturais os faz refletir sobre a historicidade como um processo vivo, propenso a mudanças e, dessa forma, eles se sentem responsáveis pela construção e reconstrução histórica do município.
Outrossim, a integração dos alunos com o lugar onde vivem, ratifica que a educação é uma atividade social e que deve ser trabalhada para além dos muros da escola, cultivando sensibilidade, emoção, empatia , respeito pela diversidade e postura empreendedora.
Sob a coordenação da professora e supervisora Ana Maria Paiva e do envolvimento dos professores e  alunos do ensino médio, a E. E. Marquês de Sapucaí realizou um valioso trabalho de captação de informações, imagens e depoimentos que contribuíram para o enriquecimento curricular dando visibilidade e relevância ao nosso município.
Toda a produção textual, imagens e vídeos produzidos durante a visitação já estão sendo  divulgados, através do jornal da escola – O Jornal Prisma Cultural – e  através  das redes sociais https://www.facebook.com/marques.desapucai.3?fref=ts  e  http://escolaestadualmarquesdesapucai.blogspot.com.br/  como “produto final” do projeto, que na verdade tornou-se um projeto institucional permanente, já que suas ações  têm se multiplicado a olhos vistos dia a dia.  Vale ressaltar que esses veículos de comunicação  são ações empreendedoras articuladas e manejadas pelos próprios alunos.
Através do Projeto Escola Estrada Afora, a E.E. Marquês de Sapucaí assumiu sua função social, junto à comunidade, oportunizando aos jovens o protagonismo em seu processo de aprendizagem.



II-       Objetivos

O Projeto Escola Estrada Afora visa promover a observação e a análise do espaço geográfico e histórico do município de Delfim Moreira-MG, de forma que os alunos aprendam a pesquisar, a coletar dados e a registrar as informações coletadas, através da diversidade de gêneros textuais, da edição de vídeos e da organização do acervo de fotografias.
As ações desse projeto visam estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender na realidade os conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade), adquirindo habilidades com a utilização de recursos tecnológicos.
Dessa forma, o projeto pretende despertar nos envolvidos o interesse pela cultura do município e estimular a reflexão sobre a pesquisa histórica como processo vivo e propenso a mudanças; além do respeito pelo patrimônio cultural e pelo meio ambiente.

III-      Conteúdos

Durante as visitas aos bairros, observa-se a diversidade de plantas e animais que compõem a fauna e a flora da Mata Atlântica na Serra da Mantiqueira; os rios, o relevo, as pedras que compõem a paisagem, as atividades agropecuárias, os empreendimentos turísticos, assim como a postura dos moradores em relação ao lixo - assuntos que têm sido abordados nas aulas de biologia e geografia.
Em relação à arte, a observação dos casarões antigos, com suas janelas e portas coloniais, assoalhos de tábuas largas, que serviram como cenário da história das famílias pioneiras, está interligada aos fatos históricos de Delfim Moreira. Da mesma forma, o período áureo do marmelo, a história que está por trás da construção de cada capela, os causos, os fatos tristes e alegres que marcaram cada comunidade, as habilidades dos artesãos, o talento dos músicos e repentistas costuram a identidade cultural do município.
Os conteúdos de sociologia são aprimorados quando se analisa os aspectos de organização e de convivência de cada comunidade; e os da filosofia quando se faz a identificação das origens e da história de cada povoado, assim como a observação dos aspectos culturais que promove uma reflexão sobre a historicidade como um processo que se renova a cada dia , para que os alunos se sintam responsáveis pela construção e reconstrução da história local.
E nas aulas de Português são redigidos, além dos roteiros de entrevista, os relatos (diário de bordo), as reportagens, as crônicas, as notícias, os artigos de opinião, os editoriais, as poesias etc., com intuito de compartilhar todo conhecimento apreendido com a comunidade escolar.

IV-     Metodologia

As ações do Projeto começaram a ser esboçadas ainda no final do ano de 2012. Fez-se um quadro para composição das equipes que era composto dos seguintes elementos:
a) responsáveis pelos contatos - contato com moradores dos bairros e com o secretário do transporte para agendamento do ônibus escolar etc.;
b) responsáveis pela elaboração dos roteiros de entrevistas e reportagem;
c) equipe da redação - crônica, notícia, relato da entrevista, diário de bordo, texto descritivo, charge, artigo de opinião, memórias, causo etc.;
d) responsáveis pelas fotos e produção e edição de vídeos; diagramação do jornal e blog da escola.
     E, assim que teve início o ano letivo 2013, esses quatro grandes grupos foram subdivididos, para que houvesse função para todos os envolvidos. Os alunos do 2º ano do ensino médio e seus  professores de história e de português realizaram um planejamento de visitação e elaboraram roteiros de entrevista com base em informações prévias sobre os entrevistados.
Utilizando o transporte escolar, uma ou  duas vezes semanais, o grupo visitava o bairro no contraturno para não atrapalhar o curso normal das aulas.  Durante a visitação, além das entrevistas, os educandos realizaram um passeio a fim de observar e registrar através de filmadora, câmera digital e diário de bordo todos os aspectos relacionados à cultura local: história, a geografia, as atividades agropecuárias, hábitos da população, aptidões artísticas, crenças, fauna e flora, trato com o lixo etc.
 Para contemplar a comunicação oral e escrita das suposições, dados e conclusões, os alunos, além de serem os responsáveis por coletar todas as informações por meio das histórias contadas, discutiam em grupo, visando o reconhecimento das transformações do município, para depois partirem para a produção textual, seleção de fotos e edição de vídeos para apresentar o município em seus vários  aspectos, através do “Jornal Prisma Cultural e das redes sociais https://www.facebook.com/marques.desapucai.3?fref=ts   e http://escolaestadualmarquesdesapucai.blogspot.com.br/ da Marquês. Esses veículos de comunicação, além de atribuir função social à escola, servem de estímulo para a releitura e reescrita dos textos, com intuito de aprimorá-los e, consequentemente, desenvolve também as habilidades da língua portuguesa.
Cabe ressaltar que o interesse e a aptidão dos alunos para o uso da tecnologia favoreceu bastante as ações do projeto. Todo o percurso teve como suporte as ferramentas tecnológicas que vão desde a câmera digital, tablet, notebook, aos programas de software como CorelDraw entre outros, provendo assim a inclusão digital. E mais: os alunos do 2º ano já conseguiram envolver alunos de outras turmas da escola nesse grande empreendimento educacional, e o que era para ter um fim e/ou uma culminância em forma de exposição acabou se tornando uma semente que já está sendo cultivada com expectativa de que, no ano de 2014 , todas as turmas da escola estejam envolvidas com alguma ação que transforme a cidade em espaço de aula.

V-      Avaliação

 Nessa primeira fase do projeto, a avaliação se fez sob a óptica da organização, da convivência, do compromisso e da atuação de todos os elementos envolvidos com as ações, assim como da postura reflexiva e crítica acerca dos fatos e situações abordados.
Os professores - em grupos alternativos - acompanharam os alunos em todas as visitas aos bairros, orientando-os e atuando também como coadjuvantes no trabalho de investigação e registros; da mesma forma, acompanharam e se envolveram com a diagramação do jornal e com o manejo do blog. E o mais importante: as visitas aos bairros estão promovendo o enriquecimento das disciplinas curriculares. O professor de arte que sai para registar a arquitetura dos casarões antigos já começa a enxergar a possibilidade de trabalhar as artes plásticas utilizando material seco colhido na floresta.
O professor de Química, já iniciou um trabalho interdisciplinar com o professor de Biologia, organizando uma Coleção Entomológica para estudos e pesquisas de laboratório, assim como a constituição de um Herbário.
Os professores de matemática estão planejando o Projeto ‘A Geometria na Natureza’ e  o professor de Geografia está trabalhando uma proposta que implica a avaliação da situação da moradia , da saúde, da segurança etc na cidade, através de enquetes - tabulação  de dados , elaboração de gráficos e divulgação no jornal , além de propor um roteiro ilustrado ( mapa narrativo) em que apareçam todos os espaços significativos para a comunidade rural  e urbana.
As professoras de língua portuguesa estão envolvidas com o Projeto Cartas, cuja  finalidade é estabelecer relações entre os alunos do 8° ano da Escola Estadual Marquês de Sapucaí, de Delfim Moreira/MG com os alunos do tempo integral da Escola Estadual Sebastião Pereira Machado, de Piranguinho/MG por meio de cartas. Neste contexto, os alunos irão se apresentar e contar histórias da cidade e do bairro onde moram, para tanto serão necessárias pesquisas e entrevistas acerca da cultura local. A escrita das cartas além de promover o resgate e a valorização dos aspectos histórico-culturais da cidade ainda promoverão o desabafo e a criação de vínculos entre os redatores e ainda contemplarão diversos gêneros textuais dentro da carta. Ao final do projeto, eles se conhecerão pessoalmente.

Os alunos também manifestaram muito interesse pelas atividades, por isso compromisso e dedicação consistiram apenas num detalhe. Um ponto que chamou muito a atenção do grupo foi a educação e a fineza dos estudantes com as pessoas entrevistadas, fossem elas idosas ou jovens, simples ou sofisticadas, empresários ou trabalhadores do campo.
Outro ponto relevante foi o desenvolvimento de uma postura reflexiva e crítica acerca do contexto histórico do município, das atividades agrícolas e da ação humana sobre o meio ambiente (dois  textos redigidos neste contexto com o tema “Analfabetismo Ecológico” foram premiados pela Academia Itajubense de Letras e Rotary Club de Itajubá –MG num Concurso de Redação) ; sobre o êxodo rural e o êxodo da juventude; a capacidade de retenção de mão de obra, os empreendimentos turísticos, entre outros aspectos que impulsionaram as seguintes sugestões:

ü  Colocar placas indicativas dos bairros e edifícios
ü  Colocar placa adicional nas ruas descrevendo quem foi o titular da rua
ü  Criar pontos de ônibus com cobertura e bancos
ü  Criar um órgão de orientação jurídica aos habitantes
ü  Criar centro de teatro
ü  Criar grupo tradicional de canções e músicas
ü  Criar um centro de lazer para o idoso
ü  Reunir a cozinha local para manter as tradições dos pratos de marmelo e de pinhão

Mas o Projeto Escola Estrada Afora atingiu seu ápice quando, naturalmente, enfatizou  problemas de ordem ambiental e social :
a)    Ambiental - Na visita ao Bairro Sengó, os moradores chegaram a fazer uma denúncia muito grave acerca da atitude de açougueiros que depositam carcaças bovinas e suínas nas margens do rio que desemboca na represa da usina hidrelétrica ‘Ninho da Águia’ – maior furo de reportagem. E também quando partiu dos próprios alunos propor uma parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para realizar um trabalho de conscientização sobre a necessidade da reciclagem e dos cuidados com o lixo, na comunidade urbana e  rural.
E também foram sugeridas pelos alunos outras ações que poderiam ser cuidadas de forma gradativa:
ü  Dispor recipientes de lixo separados por cor
ü  Plantar árvores na cidade
ü  Reportar qualidade da água
ü  Revitalizar o Parque Cruz das Almas
b)    Reconhecimento Social – Ao conhecer a casa de Luiz Augusto Fernando Guimarães – aluno que teve seu texto classificado em 1º lugar no estado de Minas Gerais, no 42º Concurso Internacional de Redação de cartas promovido pelos Correios - http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/jornal-da-eptv/videos/t/edicoes/v/estudante-de-delfim-moreira-mg-ganha-premio-internacional-de-redacao/2595530/ - toda a equipe do Projeto Escola Estrada Afora foi tomada por intenso sentimento de comoção, empatia e solidariedade, mediante tamanha carência. O grupo imediatamente iniciou uma campanha para dar uma vida digna à família de Luiz Augusto. Assim, a vida do jovem escritor da E.E. Marquês de Sapucaí já começou a se transformar: cesta básica, roupas novas, enxoval, tablet, computador, internet, móveis, uma casa nova que a empresa Correios já está providenciando, uma bolsa de estudos (curso de graduação). Isso é educação de valores, é compromisso social, é formação cidadã.

Por tudo isso, foi muito bom ver professores e alunos comprometidos em transformar esses dois contextos intencionando promover a preservação ambiental e a equidade social. Isso demonstra responsabilidade pelos destinos da vida coletiva; prove a valorização individual e social pelo reconhecimento e sistematização das informações, bem como a exposição e notoriedade que os valores locais vão ganhar ao se exporem; e, acima de tudo, cria o sentimento e o orgulho de pertinência a Delfim Moreira.




Visita ao Bairro Ponte de Zinco


 Cachoeira do Areião

         José Rodrigues é o proprietário da Cachoeira do Areião, localizada na rodovia Itajubá-Lorena, BR-459, km 187(cerca de 1,5 km a frente da REP). Lugar muito bonito frequentado pelos vizinhos e muitos itajubenses também. O maior atrativo são as piscinas naturais tão propícias para banho.
         Percebendo o potencial turístico do local e a necessidade de oferecer uma estrutura mais adequada para os visitantes , José deixou a lavoura e investiu no local. O acesso ao Areião era por meio de uma trilha no pasto e os carros ficavam às margens da rodovia. Então, José abriu uma estrada de terra, que logo foi calçada com bloquete, que chega a um bolsão de estacionamento, onde se avista a cachoeira menor e a principal piscina natural .
        A cachoeira do Areião é um negócio do ramo turístico e, por isso, cobra-se ingresso. Como compensação há banheiros limpos, serviço de bar, grama sempre aparada, tudo muito bem organizado.
        A principal diversão são os passeios de boias. Logo abaixo da piscina natural há corredeiras - um cabo de aço é esticado para impedir que os banhistas rodem rio abaixo. Foi relatado que nunca houve casos de afogamento sérios, ou acidentes nas pedras, sempre há orientação para os turistas.
       A surpresa maior fica no fim de uma trilha de cerca de 30 metros, marcada por belas hortênsias no início e que adentra um trecho de mata atlântica preservada, que leva à queda d’água, sobre pedras enormes.
 

  Foi explicado que no verão, apesar de ser um cânion, o sol bate quase o dia todo sobre as pedras tornando o lugar atraente para as mulheres que querem bronzear.
      O nome cachoeira do Areião faz referência ao grande volume de areia no fundo da piscina natural, formando uma praia de água doce .
       José tem planos de abrir um restaurante, para servir melhor os clientes e garantir uma boa renda no inverno, quando a frequência de visitantes é menor . O período de maior movimento é de novembro a fevereiro, quando a cachoeira fica mais bonita, devido ao maior volume de água.
Francis Machado


Uma grande descoberta

            Na tentativa de revelar grandes acontecimentos de um passado distante no nosso planeta, são feitos estudos que buscam vestígios ou rastros desses acontecimentos. Uma parte desses estudos, concentra-se em investigar o comportamento de organismos que não existem mais. O resultado desse comportamento pode vir a ser preservado em um sedimento,e a ele é dado o nome de icnofóssil. E numa das viagens realizadas pelo Projeto Escola Estrada Afora, ao bairro do Charco, acredita-se que tenhamos encontrado um exemplo de icnofóssil. De inicio é apenas uma suposição, pois ainda não foi realizada uma análise detalhada. O objeto em questão foi encontrado pelo senhor Eduardo Soares que, em seguida, instigou o grupo para analisar o local a fim de descobrir mais detalhes. O próximo passo é tentar descobrir se realmente estas marcas são de animais que viveram ali há muito tempo atrás. Isto será feito buscando a ajuda de profissionais da área. No momento são apenas suposições, mas acredita-se que tenha sido feito uma grande descoberta nessa região.
Janderson Oliveira