Desenho de Thaís Bernardes – 8º ano |
Andanças
Nas minhas andanças pude notar
Canários em copas centenárias a
cantar.
Montanhas verdes guardiãs de nossa
flora
De cachoeiras de águas geladas da
serra que chora.
São tantas histórias que me ponho admirado
Pessoas alegres em relembrar o
passado.
Entrevistados relatam acontecimentos de sua vida familiar
Como disse um amigo: tudo o que
escutamos é texto para lapidar.
Mas depois de ouvir tanta coisa
posso lhe afirmar
Nós delfinenses temos muito o que
valorizar
Afinal, “o boi deixa o couro, o
homem a história”
Inspiremo-nos no passado para termos
um futuro de glória.
Shelmer
Araújo
Resgatando histórias
Em grupos
separados,
Cada um com
sua missão;
De um lado
para o outro;
buscando
informação.
Lindas
paisagens,
Histórias de
assombração;
Povo sábio,
religioso, digno de admiração.
Gente simples que trabalha na fazenda
Dia e noite sem
se cansar
Embaixo de sol, embaixo de chuva
pelejando para a família nada faltar.
Panelas de
ferro e chaleira
Fumegando no
fogão;
Chaminés
anunciando
uma farta e
saborosa refeição.
O dia vai
passando...
E os pássaros cantores sem cessar
Assim, seguimos
em frente,
Atrás de
aventuras em outro lugar.
O Compositor
Com o violão na mão sentei-me em um
banco simples de madeira e comecei a tocar. Era uma manhã fria, montanhas
cobertas pela névoa e a grama do terreiro toda branca de geada. Meus dedos
estavam gelados, mas logo se esquentaram.
A cada música que entoava, o sol aparecia timidamente através das
montanhas que formavam o vale.
Já com o sol radiando sobre as árvores, cantei Delfim Moreira
com seus belos pássaros sobrevoando as copas centenárias em busca das frutas
como alimento; cantei a marcha das galinhas ciscando o orvalho da manhã. Subi até
o alto da montanha e de lá compreendi toda a natureza ao redor; compus lindas
melodias, e cantava... Cantava a água caindo rio abaixo; a cachoeira fazendo
sua dança contagiante; os cavalos correndo ao vento. E cantei também os
trabalhadores no campo, na cidade e nas construções; a movimentação dos
operários da usina hidrelétrica, cantei o progresso...Cantei o gado na curva da
estrada; os pecuaristas e as vacas leiteiras; os agricultores manejando
lavouras e uma bela orquestra da mata - macacos guinchando, sabiás chilreando e
os tucanos chalrando - que se misturavam ao som das modas de viola cantadas em
Minas Gerais. [...]
Cantei as belezas da região e até cantei alguns problemas da
cidade, só que em um tom abaixo pra que não se sobrepusessem à exuberância dos
ipês e das araucárias que compõem a melodia da pequena cidade, que sempre será
um belo lugar para se desligar da correria do mundo e relaxar os pensamentos
mais profundos dos grandes compositores mineiros...
Ao
retornar do passeio pelas montanhas, sentei sobre o fogão à lenha e cantei
Delfim Moreira... Cantei o gostinho do café com bolão de fubá; cantei o calor
gostoso do fogo que aquecia minhas mãos e meu coração; cantei o refrão de mais
uma manhã de inverno nas montanhas geladas do sul de Minas Gerais...
Mateus Cortez
Fotografar
inovar, criar e eternizar.
Em cada bairro uma história para contar
de uma fotografia um infinito para narrar
histórias, sorrisos e até repentes pude apreciar
Registro o momento e depois ponho-me a editar
De cada lugar uma memória, uma vida, tudo para acreditar
que o Projeto Escola Estrada Afora veio para ficar...
Mateus Ribeiro
Desenho do Aluno Thiago Carvalho- 9ºano |
Gosteii Muiitoo Bom .. Parabens
ResponderExcluirComo me apraz trabalhar com jovens tão sensíveis,tão criativos e tão especiais... Vocês são FERA !
ResponderExcluirQue alegria poder dizer: "São nossos alunos!"
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